Processo Seletivo Remoto: melhorias
Vocês pensaram que eu tinha esquecido de atualizar vocês sobre nosso processo seletivo remoto, né? Jamais! Houveram algumas mudanças no processo, por isso estou aqui hoje para finalizar a série de artigos sobre o assunto e também atualizar vocês sobre as mudanças que tivemos.
Bom, no primeiro artigo dessa série, nosso processo seletivo remoto ainda era composto por 4 fases. Eram elas:
O que melhoramos no processo? Hoje ele é composto pela entrevista comportamental, entrevista técnica e é isso. Ué, só isso? Sim!
Ah! E agora também temos uma última conversa de alinhamento para falarmos sobre a remuneração e tirar as últimas dúvidas, e claro, saber se a pessoa aceita entrar para a equipe ou não.
E vocês devem estar pensando, por que e como passamos daquele modelo de processo seletivo remoto para esse atual? Explicarei tudinho agora.
Entrevista comportamental
Nessa primeira etapa usávamos um formulário de perguntas enviado antes da primeira entrevista para a pessoa candidata.
Esse formulário já não é mais utilizado também, pois, essas perguntas são esclarecidas já na primeira entrevista, o que tornou o processo mais eficaz, sem deixar de ser eficiente! Já que as pessoas usavam um tempo para responder essas perguntas que posteriormente começaram a ser realizadas na primeira entrevista.
O objetivo da entrevista comportamental não mudou, apenas a utilização do formulário antes dela. Então, se quiser saber mais como ela funciona, eu explico no primeiro artigo da série.
Entrevista técnica Vs. Teste Técnico
No processo anterior, costumávamos usar esses dois recursos para avaliar tecnicamente as pessoas candidatas, porém, percebemos que já na entrevista técnica conseguíamos entender os conhecimentos que essa pessoa tem e a forma dela trabalhar.
Sabemos que testes técnicos podem ser cansativos e podem acabar não sendo concluídos por problemas externos, por isso, não achamos justo avaliar alguém APENAS por um teste.
Na entrevista técnica o time da área da pessoa candidata consegue entender a forma dela pensar sobre as situações do dia a dia, conhecimento técnico e também é uma ótima oportunidade para que essa pessoa candidata já entenda um pouco como funciona o nosso dia a dia de trabalho.
É uma troca muito legal e que também acaba tirando uma pressão enorme de mostrar tudo que se sabe num teste técnico.
Por um certo período, estávamos utilizando o teste técnico no nosso onboarding, assim antes de entrar efetivamente no fluxo e puxar alguma demanda, a nova pessoa da equipe treinava usando o nosso teste.
Mas, acabamos eliminando ele com o tempo e ajudando a pessoa a puxar a primeira demanda após algumas fases de onboarding. (ficaram curiosos para saber como funciona nosso processo de onboarding? Em breve saberão!)
Conversando com muitas pessoas que passaram pelo nosso processo seletivo, contratadas ou não, recebemos feedbacks bem positivos sobre a entrevista técnica.
Os feedbacks mostraram como se sentiram à vontade para falar e expressar o que pensavam e que não se sentiram pressionados ou com medo de falar que não sabiam de algo. Com esse novo modelo, podemos dizer que tivemos contratações muito assertivas sem precisar do teste técnico.
Entrevista coletiva
Essa era a etapa final do nosso antigo processo seletivo, e como funcionava? Todos os Talleres, ou quase todos, se reuniam no horário combinado com a pessoa candidata em uma call para uma conversa geral sobre as experiências dessa pessoa.
E claro, fazer algumas perguntas informais para que fosse realmente um momento descontraído onde todos pudessem conhecê-la. Porém, a entrevista coletiva também era uma fase eliminatória. Ou seja, depois dela o time conversava um pouco mais e decidia se a pessoa candidata seria contratada ou não.
Percebemos que essa etapa não era essencial, visto que poderíamos incluir essas perguntas nas duas primeiras fases (entrevista comportamental e entrevista técnica), e que o time poderia se incluir mais nas discussões durante todo o processo e já conhecer cada pessoa desde o primeiro momento.
Bom, como podemos ver, o processo é exatamente como o nome diz, um processo, nada é escrito em pedra e para sempre. Tudo que fazemos precisa ser adaptável conforme o momento da empresa, do time, do mercado e da nossa própria forma de gestão, o importante é focarmos na melhoria contínua e ter em mente que novas possibilidades podem surgir conforme a execução, que é exatamente o que abordei neste artigo.
Se você está buscando formas de melhorar o processo por aí, espero ter ajudado! Se ficou com alguma dúvida, deixa nos comentários e vamos trocar uma ideia. 😁
Até a próxima!