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O sucesso da trilha de testes no TDC Floripa 2015

O TDC ( The Developer’s Conference) de 2015 contará com 3 edições. A 1ª, que aconteceu em Floripa de 13 a 16 de maio, e ainda em São Paulo e Porto Alegre. Este é um evento tradicional do cenário nacional de TI que, na edição “manézinha”, contou com a presença de cerca de 2.000 pessoas, lotando auditórios e trilhas.

A Trilha de Testes desta ediçãodo TDC contou com cerca de 200 pessoas interessadas, com inscrições lotadas ( a primeira a lotar!). Foram 11 palestrantes que se dividiram em temas variados e teve a coordenação do Elias Nogueira e do nosso tester Walmyr Filho que conta, a partir de agora, um pouco mais sobre o evento.

Como foi o processo da sua entrada na coordenação da trilha testes?

O Elias Nogueira é coordenador há alguns anos da trilha de testes e o TDC incentiva o convite de alguém local para ajudar na coordenação, além do especialista que já faz parte da organização. Foi assim que houve o convite, principalmente por eu ser ativo na comunidade. Aconteceu uma reunião cerca de um mês antes do evento para que eu me inteirasse do processo, como são as seleções de palestrantes, algumas regras de seleção e etc.

O que te deixou mais empolgado e/ou mais te surpreendeu na trilha de testes do TDC?

Todas as palestras, meio que em ordem cronológica, foram integradas umas às outras. O Cristiano Caetano iniciando com as tendências e, ao decorrer do evento, várias tendências foram mencionadas em trilhas específicas e sempre um palestrante mencionando outro que já tinha falado ou ia falar, rolou uma sintonia. Isso foi mais ou menos programado pela seleção, nós tínhamos uma ideia mas, organicamente, foi melhor do que o esperado.

Quais foram as tendências que você identificou como mais interessantes?

Q.A atuando num papel mais de DevOps, ou seja, o cara deixar de fazer só teste de software e se preocupar com outras questões como infra-estrutura e outras coisas que fazem parte da entrega final.
Também o Teste da nuvem e Teste visual de regressão, que é o teste de comparação de screenshots.

Indica alguma ferramenta entre estas tendências?

Teste na nuvem, Browser Stack e Sauce Labs.

Como foi a interação entre palestrantes e conferencistas no TDC?

Procuramos na organização, apesar dos slots de 30 min e 1h, controlar e reduzir o tempo para as trilhas terem pelo menos 10 minutos restantes para as perguntas e para o deslocamento entre salas e, em todas as palestras, houve bastante colaboração e troca de experiências. E uma coisa bem legal foi num determinado slot, que ficou vago por conta da ausência de um palestrante em cima da hora, onde conseguimos realizar um fishbowl. Foi bacana por conta de maturidade do público, parecia que maioria não sabia como acontecia a dinâmica neste formato. Então nós explicamos para quem ficou e algumas pessoas se interessaram na discussão.

De qual palestra você mais gostou?

A última palestra, que foi escolhida para fechar o evento por acharmos que seria foda, onde o Stefan Teixeira apresentou o visual regression testing na nuvem. Foi de nível intermediário a avançado e recebemos feedbacks de pessoas que ficaram perdidas, apesar de ele apresentar o assunto de forma detalhada, passo a passo, pois era código no fim das contas, e ainda há muitos testers que não sabem codar. Ele conseguiu explanar muito bem sobre todo o tema, fez uma demonstração e mostrou o valor do que tava apresentando. Ele contou que descobriu essa técnica por uma biblioteca de uma um cara no Yahoo. Entrou em contato quando teve dúvidas e ele se mostrou super aberto, e trocaram vários emails não só sobre a ferramenta mas também por conta da apresentação e de pensar novas formas de desenvolver a ferramenta. Acredito que as pessoas deveriam se engajar em ferramentas Open Source. O próprio Stefan deixou disponível o projeto para fazer o fork no github, por exemplo,. Em compensação, falou no início sobre outras ferramentas e uma delas era de um outro engenheiro que ele entrou em contato e foi super ríspido, só agradecendo o contato e com respostas de uma palavra. Serve de lição para a gente aprender a lidar com essas coisas, pra fazer a coisa acontecer ou não.