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Lean Branding: 02 – Naming ágil, como é mesmo o seu nome?

Lean Branding: Como é mesmo o seu nome

No primeiro episódio da série, destacamos a importância de alinhar a comunicação da marca com a sua história, isso porque nos é inata a tendência de associar imagens, sons, aromas a uma narrativa baseada na experiência do uso de um produto ou serviço.

Essa capacidade humana de atribuir significado aos símbolos que nos rodeiam permeia o imaginário do público consumidor e no processo de troca de informações irrompem as opiniões individuais e coletivas. É oportuno que gestores de marca façam parte dessa conversa, afinal:

Todas as interações humanas são oportunidades para as marcas construírem relacionamentos. – Laura Busche

Sem mais delongas, é hora de reunir os ingredientes para preparar a história da sua marca.

Como é mesmo o seu nome?

O primeiro passo é conseguir um bom nome que faça justiça ao negócio ou então validar se o nome considerado tem boa aceitação com os seus futuros clientes.

Segura essa emoção e comece a praticar o desapego, ou seja, aprenda a pedir opinião para as pessoas que vão consumir a sua marca. A noção de guardar uma ideia a 7 chaves para que ninguém roube é contraprodutivo e um tanto mesquinho, ninguém é dono de ideia alguma, ainda mais se é algo que ainda nem saiu do papel, valide sua ideia para não jogar dinheiro no lixo.

Esse processo de desapego é importante para aceitar que a sua ideia mirabolante pode não causar uma boa impressão aos olhos de quem vai abrir a carteira para manter o seu negócio funcionando.

Escrevi um post sobre Lean Naming com os detalhes de uma técnica para geração de novos nomes. Dá uma conferida lá caso você ainda não tenha escolhido um nome.

E aqui vai outra técnica que é mais voltada para validação do nome vigente, consiste em uma atividade de associação de palavras.

Validação do naming

Coloque o nome no centro e peça para potenciais consumidores que digam todas as palavras que conseguirem associar ao seu nome. O resultado fica parecido com um mapa mental. Feito isso, pode ser que o nome considerado tenha alguma associação terrível que seja necessário trocar.

Como no exemplo abaixo, você pode ir agrupando as associações parecidas para visualizar os significados que se sobressaem. Nomes abstratos provavelmente vão estar combinados à adjetivos e conceitos mais subjetivos.

Esse é o momento para entender como pensam os seus consumidores e diminuir a distância entre o seu discurso e o imaginário deles. Muitas vezes os nichos possuem seu próprio dialeto e “piadas internas” que serão valiosos para que você encontre analogias e metáforas que façam sentido no universo do seu público.

Por último, mas não menos importante, verifique se seu nome pode se tornar uma marca registrada. Consulte as marcas brasileiras registradas no INPI. Confira a disponibilidade para registro de domínio em registro.br, godaddy.com.

Conhece alguma tática ou dinâmica para naming? Ou então ficou com alguma dúvida sobre este conteúdo? Contribua com seu comentário e vamos multiplicar nosso conhecimento!

Até a próxima, pessoal!

Lista de episódios da série Lean Branding

 

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