Entre os dias 21 e 23 de Outubro, o Agile Brazil 2015 foi realizado no conforto de um belo resort em Porto de Galinhas/PE.
A Taller participou ativamente e de todas as formas: tivemos palestrante, organizadores e voluntários, cumprindo nosso compromisso com a comunidade e absorvendo ao máximo a experiência e os conhecimentos que um evento como este proporciona.
Tivemos o maior prazer de trabalhar com, me perdoem os puritanos, um puta time foda! #temqueparticipar
O propósito do Agile Brazil 2015
No clima de paraíso natural, ocorreu um evento para cada tipo de participante, afinal a experiência é diferente comparecendo como ouvinte, palestrante, organizador, voluntário ou patrocinador. Contudo, o propósito de levar agilidade para todos os cantos do Brasil segue motivando e mobilizando a comunidade ágil brasileira, contando também com a presença de agile gringos.
Destaques
A atração destaque deste ano foi, sem sombra de dúvida, a convidada de honra – Linda Rising que falou com sua poderosa eloquência sobre a mentalidade ágil. E seus fãs foram à loucura!
Tivemos também como convidados especiais Michael Feathers, Alexandre Magno, Frank Maurer e Silvio Meira nos horários nobres da programação.
Aqui de Floripa, três mulheres representaram orgulhosamente nossa comunidade ágil local. Foram elas Simone Pittner falando sobre Customer Success, Priscila Machado falando sobre Design Thinking e eu, Liz falando sobre Lean Branding. #AgoraÉqueSãoElas 😉
Olha eu aí falando sobre comunidade, novax.
Team Charting com Linda Cook
Dei muita sorte de conseguir participar do Workshop de Team Charting da Linda Cook pois ela veio substituindo a Palestra da Pat Reed que não pode participar do evento. 🙁
Mesmo não sabendo direito o que era, qualquer coisa da Linda Cook falando de times eu sabia que seria interessante.
E foi mais do que eu imaginava. Assim como uma empresa, o team charting busca definir um conjunto de valores e uma visão única para um time, além de definir quais os comportamentos esperados e quais os comprometimentos que seus membros devem ter.
Na Taller já fazemos um pouco disso com os acordos de trabalho, mas o team charting leva isso para um outro nível, ajudando a identificar melhor padrões e o que o time deve esperar dele mesmo, indo muito além dos compromissos assumidos.
– Rafael Caceres
OKR com Felipe Castro
OKR (Objectives and Key Results) está na boca do povo, apesar de ser uma prática antiga e adotada pelo Google – o grande garoto propaganda – ainda nos anos 90. Estava super interessada em assistir essa palestra pois já havia lido alguns materiais do Felipe Castro que foi quem trouxe esse assunto e lotou a maior sala do evento o que, claramente, reflete a carência do mercado por mais informações sobre esse excelente framework de definição de metas ( e meu particular desafio profissional).
Estava como voluntária desta sala e, infelizmente, como é de praxe em grandes eventos, tivemos que deixar alguns interessados para o lado de fora.
O Felipe conseguiu sintetizar de forma bastante consistente o que é, como funciona e como implementar essa prática com alguns tópicos que abrem o caminho para as empresas que pretendem adotar as OKRs para sua cultura, além de algumas dicas. Se você tem interesse em saber o que é ou se aprofundar ainda mais no assunto sugiro ler este artigo do próprio Felipe Castro na InfoQ que traz bastante sobre o que foi abordado na talk.
Pessoalmente fiquei feliz em ver o interesse da comunidade por esse assunto pois, para que a implementação das OKRs realmente aconteça, é preciso haver transparência, comunicação efetiva e autonomia dos colaboradores. Um grande avanço entre as culturas tradicionais e metodologias engessadas de imposição de metas.
– Mari Graf
Particularmente, fiquei satisfeita com as atividades que acompanhei e com as palestras que assisti pelo nível respeitável de qualidade dos mediadores e dos assuntos. A presença de figuras criativas e irreverentes faz do Agile BR um excelente evento de entretenimento ágil.
E também me agradou que a maior parte da programação tenha sido destinada aos níveis iniciante e básico pois isso garante a inclusão de todas as pessoas que buscam aprender sobre cultura ágil em práticas de desenvolvimento, design, marketing, gestão e vai de encontro com o propósito da conferência.
Acredito que os assuntos avançados no mundo ágil estão em processo de experimentação e validação e isso é ótimo, ainda assim é essencial resgatar princípios e enraizar a mentalidade e a filosofia ágil, mesmo entre agilistas veteranos. Afinal quem já sabe, precisa assumir um papel de mentor/mestre/coach e multiplicar seu conhecimento para evoluirmos de maneira uniforme, isso é comunidade!
Foi muito gratificante reaver os velhos conhecidos, fazer novos amigos e calibrar as energias para mais um ciclo de aprendizado.
Já está batendo aquela saudade, nos vemos no próximo evento pessoal, vamos vibrar positivo pois a verdadeira mudança de paradigma acontece de dentro para fora, Hakuna Matata!